quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Rio Branco

Caso Fabrício: Irmãos Oliveira são condenados a 58 anos de prisão
Após a divulgação da sentença, os acusados, que já estavam presos há cerca de dois anos, foram reconduzidos ao presídio.
Gleydison Meireles, da Agência ContilNet
Leonardo Leite de Oliveira e Edvaldo Leite de Oliveira foram condenados pela morte do jovem Fabrício/Fotos: Gleydson Meireles
Leonardo Leite de Oliveira e Edvaldo Leite de Oliveira foram condenados pela morte do jovem Fabrício/Fotos: Gleydson Meireles
A Justiça decretou, na manhã desta quarta-feira (19), a sentença condenatória de Leonardo Leite de Oliveira e Edvaldo Leite de Oliveira, os irmãos Oliveira, pela morte do estudante Fabrício Augusto Souza da Costa, ocorrida no dia 16 de março de 2010.

A dupla foi a mentora intelectual e executora de um dos crimes mais intrigantes da história policial acreana. O corpo do estudante até hoje não foi encontrado.

Leonardo Leite de Oliveira foi condenado a 30 anos de prisão em regime inicialmente fechado, e Edvaldo Leite de Oliveira a 28 anos, mais multa de 50 dias cada, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de adolescentes, já que duas adolescentes, na época com 15 e 16 anos, foram cooptadas para atrair Fabrício até o local do crime, às margens do rio Acre.


Edvaldo Leite de Oliveira
Edvaldo Leite de Oliveira
Leonardo Leite de Oliveira
Leonardo Leite de Oliveira
A sentença foi proferida pelo juiz da 4ª Vara Criminal, Clóvis Augusto Cabral, após a leitura da denúncia do Ministério Público.

Durante a audiência, os acusados permaneceram de cabeça baixa e não esboçaram nenhum tipo de reação. Visivelmente emocionado, o tio de Fabrício também acompanhou a leitura de sentença.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público e com base no depoimento dos acusados e testemunhas, Fabrício Augusto foi morto com várias facadas nas costas por se recusar a entregar um aparelho celular e por ter reconhecido uma das adolescentes que o atraiu até o local do crime.

Durante as investigações, nos vários depoimentos com inúmeras versões, Leonardo Oliveira chegou a confessar o crime dizendo, em tom jocoso, sentir pena da família que nunca iria velar o corpo do estudante, já dando pistas de que os restos mortais de Fabrício não apareceriam.

Após a divulgação da sentença, os acusados, que já estavam presos há cerca de dois anos, foram reconduzidos ao presídio.

O defensor público Gérson Boaventura, responsável pela defesa dos irmãos Oliveira, afirmou que irá recorrer da sentença, com base, no que ele  classifica como “rosário de contradições” e por não ter sido intimado pela Polícia Federal, que também investigou o caso, para acompanhar algumas perícias realizadas.

“Vamos recorrer da sentença, já que na denúncia oferecida pelo MP há um ‘rosário de contradições’ e é com base nessas contradições que vamos buscar uma diminuição da pena”, enfatizou Boaventura.

Fonte: Contilnetnotícias

Parece que só em Rio Branco é que são dadas essas penas, isso que é pagar pelo um crime,  lógico que o crime teve uma repercussão grande. No entanto logo logo já estarão em liberdade com essas prerrogativas existentes.  Sena Madureira tem que seguir este exemplo. Parabéns para a Justiça de Rio Branco.

Um comentário:

  1. a justiça não passou nem perto do verdadeiro culpado (alberto da silva navarro) (beto) sobral.

    tá tranquilo.

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